A Pitavastatina Cálcica EMS é um medicamento da classe das estatinas, indicado para o tratamento de dislipidemias, que são alterações nos níveis de gordura (lipídeos) no sangue.
Benefícios
Os principais benefícios da Pitavastatina Cálcica EMS são:
Redução eficaz do colesterol: Diminui os níveis de CT, LDL-colesterol, Apo-B e TG.
Aumento do HDL-colesterol: Contribui para o aumento do "colesterol bom".
Dose diária única: Facilita a adesão ao tratamento.
Flexibilidade na administração: Pode ser tomada com ou sem alimento.
Opção para pacientes com dislipidemia mista: Atua em diferentes tipos de alterações lipídicas.
Para que é indicado e para que serve
A Pitavastatina Cálcica é indicada como terapia adjunta à dieta para reduzir os níveis elevados de:
Colesterol total (CT)
Lipoproteína de baixa densidade (LDL-colesterol), conhecido como "colesterol ruim"
Apolipoproteína B (Apo-B)
Triglicérides (TG)
E para aumentar os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol), o "colesterol bom".
É destinada a pacientes adultos com hiperlipidemia primária (elevação primária de lipídeos) ou dislipidemia mista (elevação de múltiplos tipos de lipídeos).
É importante ressaltar que a terapia medicamentosa com Pitavastatina Cálcica deve ser sempre um componente de uma abordagem mais ampla para múltiplos fatores de risco, incluindo uma dieta restrita em gorduras saturadas e colesterol, além de outras medidas não farmacológicas (como exercícios físicos). O medicamento só deve ser usado quando a resposta à dieta e a outras medidas não forem adequadas.
Como a Pitavastatina Cálcica EMS funciona
A Pitavastatina Cálcica funciona inibindo uma enzima chave no fígado chamada HMG-CoA redutase. Esta enzima é responsável pela produção de colesterol no corpo.
Ao inibir a HMG-CoA redutase, a pitavastatina:
Reduz a produção de colesterol: Diminui a quantidade de colesterol que o fígado produz.
Aumenta a captação de LDL-colesterol: O fígado, necessitando de colesterol, passa a remover mais LDL-colesterol da corrente sanguínea, diminuindo seus níveis.
Reduz os triglicérides e aumenta o HDL-colesterol: Embora seu principal mecanismo seja a inibição da síntese de colesterol, as estatinas também podem ter efeitos benéficos sobre os níveis de triglicérides e HDL-colesterol, contribuindo para um perfil lipídico mais saudável.
Quais as contraindicações do Pitavastatina Cálcica EMS
A Pitavastatina Cálcica é contraindicada nas seguintes condições:
Hipersensibilidade conhecida (alergia) a qualquer componente do produto. Reações como erupção cutânea, prurido e urticária foram relatadas.
Doença hepática ativa, o que pode incluir elevações persistentes e inexplicáveis das concentrações de transaminase hepática (enzimas do fígado).
Gravidez: É contraindicado para mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Amamentação: Não se sabe se a Pitavastatina Cálcica é excretada no leite materno humano. No entanto, como outros medicamentos dessa classe podem passar para o leite materno e têm o potencial de causar reações adversas sérias em bebês lactentes, mulheres que necessitam de tratamento com Pitavastatina Cálcica não devem amamentar.
Coadministração com ciclosporina: Uso concomitante com este medicamento é contraindicado.
Coadministração com eritromicina: Uso concomitante com este antibiótico é contraindicado.
Como usar o Pitavastatina Cálcica EMS
A Pitavastatina Cálcica é administrada por via oral.
Variação de dose: De 2 a 4 mg, uma vez ao dia.
Horário: Pode ser tomada a qualquer hora do dia, com ou sem alimento.
Dose inicial recomendada: 2 mg, uma vez ao dia.
Dose máxima: 4 mg, uma vez ao dia.
Importante: Doses de Pitavastatina Cálcica acima de 4 mg uma vez ao dia foram associadas com aumento no risco de miopatia severa (doença muscular) em estudos clínicos. Não exceder a dose de 4 mg de Pitavastatina Cálcica, uma vez ao dia.
A dose inicial e as doses de manutenção devem ser individualizadas, de acordo com as características do paciente, o objetivo da terapia e a resposta ao tratamento.
Após o início ou após a titulação da dose, as concentrações de lipídeos devem ser analisadas após 4 semanas, e a dose deve ser ajustada de acordo pelo médico.
Recomendações especiais de dose:
Em pacientes com insuficiência renal: A dose deve ser individualizada. A dose máxima de Pitavastatina Cálcica é 2 mg, uma vez ao dia, para pacientes com insuficiência renal moderada e severa (taxa de filtração glomerular entre 30 e 59 mL/min/1,73 m² e 15 e 29 mL/min/1,73 m², respectivamente, sem hemodiálise), bem como para pacientes com doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise.
Uso com rifampina: Em pacientes tomando rifampina, a dose de Pitavastatina Cálcica de 2 mg, uma vez ao dia, não deve ser excedida.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A Pitavastatina Cálcica EMS é um medicamento importante para o manejo da hiperlipidemia primária e dislipidemia mista em adultos, atuando na redução do colesterol "ruim" e triglicérides, e no aumento do colesterol "bom". Sua eficácia é baseada na inibição da enzima HMG-CoA redutase. É fundamental que o tratamento com Pitavastatina Cálcica seja acompanhado de dieta e outras medidas de estilo de vida, e que as doses sejam cuidadosamente individualizadas pelo médico, especialmente em pacientes com insuficiência renal ou em uso de medicamentos que interagem. As contraindicações, como doença hepática ativa, gravidez e amamentação, devem ser rigorosamente observadas para garantir a segurança do paciente.